quinta-feira, 31 de março de 2011

Cidades são a principal causa da poluição no mundo, diz ONU-Habitat

Retirado da Revista Envolverde(www.envolverde.com.br)

Cidades são a principal causa da poluição no mundo, diz ONU-Habitat  


Por Marina Estarque, da Rádio ONU em Nova York*

Relatório avalia contribuição das regiões urbanas para o aquecimento global e vulnerabilidade de seus habitantes às mudanças climáticas.

O Centro das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, ONU-Habitat, lançou um estudo sobre a poluição nas cidades.

Segundo o "Relatório Global sobre Assentamentos Humanos 2011: Cidades e Mudanças Climáticas", lançado nesta terça-feira, as cidades são responsáveis pela maior parte das emissões de gases que causam o efeito estufa.

Efeitos

O ONU-Habitat afirma que com cada vez mais pessoas morando em regiões urbanas, as cidades se tornam mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. Segundo o relatório, as cidades geram 70% dos gases que causam o aquecimento global.

O diretor-executivo da agência, Joan Clos, disse ser importante entender a forma e o conteúdo da urbanização em andamento para que se possa planejar cidades mais resistentes e sustentáveis no futuro. Caso isto seja ignorado, alertou Clos, centenas de milhares de pessoas serão colocadas em risco pelas mudanças climáticas. Até 2030, cerca de seis em cada 10 habitantes do mundo, estarão vivendo nos grandes centros urbanos.

Oportunidades


Por outro lado, o diretor-executivo também ressaltou que as cidades são os locais com o maior número de perspectivas.

De acordo com ele, um bom planejamento urbano, transporte público eficiente e estratégias sólidas podem diminuir o impacto no meio ambiente e promover oportunidades sócio-econômicas.

Para ouvir esta notícia clique:  http://downloads.unmultimedia.org/radio/pt/real/2011/1103298i.rm ou acesse:
http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/193936.html


(Envolverde/Rádio ONU)
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Circuito Cultural Ribeira


Concentração: às 15h30min (na Praça Andre de Albuquerque)



Saída: às 16h pelo trajeto histórico e terminando na Rua Chile.

Vamos celebrar a bicicleta como meio de transporte, exigir mais respeito, e mais bicicletas nas ruas!Segue programação completa da 2ª Etapa do Circuito Cultural Ribeira. Faça seu roteiro, lembrando que todas asatividades são gratuitas.



PASSEIO CICLÍSTICO - ISSO NÃO É PASSEIO, É BICICLETADA COMO DIZ O PANFLETO

16h – Passeio ciclístico histórico no bairro, visitando principais pontos.



CENTRO CULTURAL DOSOL

RUA CHILE

15h – Exibição do “Filme Flight 666 – Iron Maiden”

15h – Abertura do bazar de cds, dvds e compra, venda e troca de euipamentos

17h – Dr. Carnage

17h40 – Monster Coyote

18h20 – Calistoga,

19h – Digital Groove (PE)

20h – Amp (PE)



CENTRAL RIBEIRA

RUA CHILE

19h – Camila Masiso (samba&jazz)



BURACO DA CATITA

RUA CÂMARA CASCUDO

18h – Catita Choro e Gafieira



GALPÃO GIRA DANÇA

RUA FREI MIGUELINHO

16h – Abertura da Loja Mundo Gira

16h30 – Fulan? Performance da bailarina Jaquelene Linhares

17h – Companhia Gira Dança – Fragmento do espetáculo Corpo Estranho

18h – Procura-se Cia de Dança – Fragmento do espetáculo SOBRE O QUE RESTOU



ATELIER FLÁVIO FREITAS

RUA CÂMARA CASCUDO

16h – Atelier aberto a visitação

18h – Bate-papo sobre artes plásticas com Flávio Freitas



CASA DA RIBEIRA

RUA FREI MIGUELINHO

17h – Teatro com Fluvio e o Mar – Coletivo Atores à Deriva

18h30 – Poesia Esporte Clube

20h – Heliana Pinheiro e Joca costa – música



ESPAÇO A DERIVA

RUA FREI MIGUELINHO

20h – “De Passagem” – Música e Teatro

Reflexões sobre o Cu do Mundo(Blog do Ailton)

REFLEXÕES SOBRE O CU DO MUNDO

 
Por Ailton Medeiros

Atenção Promotoria do Meio Ambiente:

Rosalba Ciarlini vai cometer um dos maiores crimes contra Natal.

A pretexto de MELHORAR o trânsito de Ponta Negra, a bocó de Mossoró vai reduzir o canteiro central da Roberto Freire.

A obra vai custar 60 milhões de reais e prevê apenas um semáforo em toda avenida e o estreitamento dos canteiros centrais.  Nada de ciclovia.

Ora, nos centros urbanos civilizados a tendência é construir ciclovias, calçadões, parques, praças, ampliar e arborizar os canteiros, entre outras melhorias. Na Taba, ocorre o contrário.

E ainda dizem que o Piauí é o cu do mundo!

terça-feira, 29 de março de 2011

Indignação

Repúdio ao governo do estado e ao governo municipal, nenhuma de suas políticas demonstra o mínimo de competência, sequer respeito aos cidadãos. A Copa do Mundo de 2014 já começa a trazer prejuízos a população. O peso recairá ainda mais sobre a a população pobre, que já sofre com a precarização do serviço público. O que é feito para Copa? Os projetos de mobilidade urbana são genuinamente carrocráticos - esse termo é novo, CARROCRACIA ou DITADURA DO AUTOMÓVEL - privilegiando uma parcela pequena da população possuidora do bem de consumo mais destrutivo feito pela humanidade: o carro.  Alargamentos de vias, o esvaziamento da vida nas ruas, o descaso com o pedestre, aumento da violência, aumento do calor, aumento da poluição, exacerbação do individualismo. Esse incentivo maciço  ao uso do automóvel como transporte individual através de projetos burrocráticos: o que, evidentemente, exemplificam medidas paliativas, assumindo um modelo de cidade comprometido com o atraso, pois não resolverá o problema, ademais irá acentuá-lo por demais. Não se fala em transporte coletivo, seja sobre rodas ou trilhos, não se fala sobre a integração da bicicleta como meio de transporte à cidade. Não! Apenas automóveis. Abono aos motoristas que são castigados constantemente pelos engarrafamentos, gerados por eles próprios. Espero que essas pessoas tenham ao menos a capacidade mental para entender o problema de que são vítimas, ao mesmo tempo que algozes. Sim, mas eles são privilegiados, premiados, enquanto em outras regiões do mundo são duramente taxados, são postas sanções a essa cultura anencéfala, ao culto do carro, a velocidade. Não tenho o nível técnico de engenheiros, talvez nem dos secretários governamentais responsáveis pela questão urbana, especificamente, da mobilidade urbana, mas é bastante claro para mim: falta de raciocínio lógico, incompetência; sobretudo cegueira política, social, ambiental e a falta de consideração por todos os cidadãos!

Transformação da Av. Roberto Freire em via expressa



Simplifique a sua vida!


Por Wilson Azevedo

ATENCAO PARA ESTA NOTICIA DE HOJE
http://www.dnonline.com.br/ver_noticia/66994/
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Leiam no link acima. Trata da transformacao da Roberto Freire em via expressa, com 5 faixas de trafego de cada lado.
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Absolutamente NENHUMA referencia a ciclovia.
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Atualmente ha' 3 faixas, com alguns afunilamentos para 2 faixas em alguns trechos.
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Sem fazer desapropriacoes, como afirma a materia, so' existe uma maneira de aumentar a largura da avenida: comendo canteiro central e calcadao...
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Tambem nao ha' qualquer referencia a transporte coletivo. Uma intervencao deste porte somente se justificaria se fosse para implantar ou um corredor exclusivo para BRT ou uma linha de VLT.
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Pois o projeto e' omisso quanto a isto.
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Apenas fala em oferecer mais faixas para o mesmo tipo de trafego: o de automoveis.
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Isto define uma clara opcao preferencial por parte dos gestores municipais: o transporte motorizado individual.
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Nenhuma prioridade ao transporte nao motorizado, a biciclieta.
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Nenhuma prioridade ao transporte coletivo.
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Mais do mesmo: mais faixas para os mesmos carros.
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E' nisto que a prefeitura aposta? O modelo paulistano de gestao da mobilidade urbana?
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Se e' isto, uma visitinha a Sampa ajudaria a ver no que vai dar esta insanidade... S. Paulo sorri para Natal como o sujeito da antiga propaganda da Orloff: "eu sou voce amanha"...

Canteiro central da av. Roberto Freire: sua grama, suas árvores, o verde está condenado, onde poderia ser uma ciclovia bem arborizada.

A formula paulistana de mobilidade urbana e' o que muito apropriadamente se pode chamar de CRONICAMENTE INVIAVEL.
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E' inviavel de forma cronica. Nao tem mais picos de congestionamento. O transito paulistano e' um congestionamento unico que comecou la' pela metade da decada de 80 e nao tem hora para terminar. Ruas cronicamente congestionadas a qualquer hora do dia ou da noite. E da madrugada tambem. Ja' peguei transito engarrafado por volta de 2h da madrugada na Av. Brasil...
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E' um anti-exemplo, um modelo negativo do que acontece quando se prioriza o automovel como meio de transporte cotidiano.
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Minha filha presenciou isto agora em fevereiro. Visitando os avos que moram na capital paulista foi passear com amigos e primo. Pegaram um onibus. Eram 3h da tarde. O onibus empacou num congestionamento a varias quadras do destino deles, um shopping. O primo dela nao hesitou, assim como seus amigos: quando viram o congestionamento 'a frente, desceram e foram todos a pe'. Uns 20 minutos de caminhada. Ou seja, certamente uns 2Km de distancia.
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E' reacao natural do paulistano. Acostumado ao cronicamente inviavel ele nao insiste em ficar parado num onibus no meio de um engarrafamento: ele ja' sabe que a pe', caminhando em ritmo de passeio, chega mais rapido que de carro ou onibus.
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E' este o modelo que Natal mostra estar seguindo ao apresentar um projeto que prioriza o automovel.

É ISSO MESMO QUE QUEREMOS NATAL?

Enquanto isto, Curitiba coloca nas ruas a segunda geracao do BRT: o "ligeirao".
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O ligeirao e' uma versao ampliada do ligeirinho. O ligeirinho e' um onibus articulado que circula em via expressa. Um trajeto que num onibus comum demorava 50 a 60 minutos passou a ser feito em 35 minutos com a implantacao do ligeirinho.
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Agora, com o ligeirao, o trajeto passa a ser feito em 20 minutos.
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O ligeirao e' um onibus bi-articulado que segue pela mesma via expressa do ligeirinho. A prefeitura fez algumas modificacoes criando areas de ultrapassagem em algumas estacoes. Assim o ligeirao para em menos estacoes, ultrapassando o ligeirinho naquela em que nao faz parada.
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Alem disto, o ligeirao foi equipado com uma tecnologia que sinaliza para sensores colocados algumas centenas de metros antes quando esta' se aproximando de um cruzamento. Assim que sua passagem e' detectada pelos sensores, o proximo sinal e' ou mantido aberto por mais tempo, ou, se estava fechado, e' aberto para que o ligeirao nunca pegue sinal fechado em seu trajeto.
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O que e' isto? Prioridade para o transporte coletivo. O espaco da avenida, o sinal de transito, tudo da' prioridade ao coletivo. O individual fica subordinado ao coletivo. A maioria tem preferencia sobre a minoria.
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A gestao da mobilidade urbana tambem traduz uma posicao politica. Em algumas cidades se pratica uma gestao que poe uma minoria privilegiada na frente, dando-lhe prioridade frente 'a maioria. Em Curitiba se faz o contrario.
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Isto tem nome: DEMOCRATIZACAO do transporte urbano.
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S. Paulo e Curitiba exibem dois modelos diferentes que traduzem duas opcoes politicas diferentes.
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Em qual das duas Natal aposta?

EU PREFIRO SEGUIR ESTE EXEMPLO!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Eduardo Marinho fala

Hora do Planeta, Bicicleta, Micarla


No dia 26, dia da Bicicletadda Natal, dia também da mobilização global da Hora do Planeta, resolvi prestigiar o apagar de luzes da árvore de Natal da cidade que recebe este mesmo nome. Estava lá a chefe do executivo municipal e uma quantidade pequena de gente, "gente igual a gente", que na sua maior parte eram pessoas ligadas a prefeitura, cargos comicionados, como também amigos pessoais da prefeita Micarla de Sousa, alguns secretários e vereadores( puxas sacos) - caras que a gente dificilmente vê nas ruas, senão na época de eleição.

Cada um com seu carro popular ou de luxo, perfurmados, engomadinhos, bonitinhos para uma "festa", contando com a participação do grupo cultural Folia de Rua e apresentação da escola vencendora do Carnaval de Natal, que nem mesmo sei o nome.

Destaco que para esta última apresentação, algo tanto cômico ocorreu: ao mesmo tempo que um ato de desrespeito aos artistas - depois de ter passado uma parte da apresentação - pararam de dançar, após uma viatura cortar o número carnavalesco, quebrando todo o clima que já não existia em plena noite de sábado chuvosa, muitos se perguntaram se já tinha acabado a apresentação, pois estava quase vazio o espaço; tentei avistar a prefeita e ela já parecia ter ido embora, não a vi. Até que um membro de sua assessoria veio dizer para continuar. Tive vergonha alheia nesse momento.

Lá, enquanto a prefeita parecia mesmo valorizar a cultura de Natal, o que não vemos isso como ação política concreta dentro da cidade, mas apenas mera troca de palavras que findam não se cumprindo.

Também existiam pessoas insatisfeitas ali! Existiam cidadãos descontentes, mesmo poucos, acusando ainda mais a impopularidade da gestão de Micarla de Sousa, representando aqueles outros 84% de desaprovação da população, que obviamente não compareceu. Eramos nós...

Gatos pingados, que prestigiaram esse evento, levaram na mente e na ponta da língua a insatisfação, mesmo que permanessemos em silêncio de protesto. Refleti a cada palavra da prefeita dada, a cada flash comprado.

Não se pode calar o verbo das pessoas, mesmo que se tente ludibriar a população através da busca estratégica, a exemplo, da nossa querida prefeita , querendo tornar essa gestão - falida politicamente - agora comprometida com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. O que nunca foi nesses dois anos de mandato.

Na real? A coisa tá feia!

Nessa Bicicletada contamos com a participação de Raniere Barbosa, vereador, presidente de uma comissão da câmara municipal de Natal sobre Mobilidade Urbana. Falando nisso, uma audiência pública será realizada, dia 18 de maio de 2011, às 08:30 horas, com um debate sobre “Mobilidade Urbana: A Importância de Ciclovias em Natal”, proposto pelo Vereador George Câmara.

Frase da semana: "Eu penso coletivamente para encontrar-me nas ruas sozinho?!" (Bicicleta Alternativa)

domingo, 27 de março de 2011

Manifesto da subsunção I

Aos desordeiros vagabundos de plantão
Sobre a nossa governança tenham o mínimo de respeito.
Dizemos o que é obsceno para esta sociedade civilizada:
Parar o trânsito, marchar, reivindicar pacificamente direitos;
Contra nós, elites, que apoiamos esse governo
- Temos o poder de restituir a ordem.
O que são trabalhadores e estudantes presos?
Nada! A sociedade precisa avançar muito mais
Até que possamos calar de vez a revolta
Incomodará um apenas que se opõe a esse progresso
Imaginem meia dúzia, imaginem mil batendo a nossa porta
Queremos prestar um serviço de utilidade a esta nação
Eliminando esses elementos, conformando-os nessa condição
Da subalternidade a faze-los crer que a luta não é legítima.

sexta-feira, 25 de março de 2011

#BicicletadaNatal

Inaugurada a #BicicletadaNatal no twitter! Mais um espaço ocupado pela sociedade para divulgar a cultura da bicicleta, e contestar a autocracia burguesa do automóvel.

Blog: www.bicicletadanatalrn.blogspot.com

Lua ame

A lua e a beleza de um céu estrelado
De que Lua falo?!
Não se sabe de outra noite dessas
Que a penumbra é banhada de prata
E as nuvens parecem soltar pétalas brancas.
Eu não a vejo agora, pois...
Estou preso a escrever sobre ela.
Agora espera-me lá fora
Quer dizer, ela não me espera
Apenas reflete, afasta-se lentamente.
Livre: é algo bom para ser.
Não tenho mais a presunção da força,
Finda, dessas pobres palavras
Se a Lua fosse mulher
Eu pediria que ela me amasse
Ela não saberia disso eu sei,
Mas pediria como os outros pretendentes
Para princesa da madrugada iluminada,
Que abdica  a realeza
Do próprio sono
E abençoa a todos mais esta noite.
Lua ame. Desça dos céus.
Abane, agite o solo infecundo dos corações.
Ajude a respirar os ímpios e maus
O amor verdadeiro.



Os poemas voltam a mente deste poeta alternativo, que não conhece métrica e nem sabe definir o seu estilo. Talvez um dia estará despido das couraças do mundo. Até lá vivo de viela em viela, em busca de viver a cidade e meu amor, dar amor como fosse bom dia, ou bom dia com todo amor. Nem sempre se consegue. Dificilmente encanto as paixões vividas, agora encarnadas em poesia, jamais esperarei retribuição, talvez eu aprenda, este é meu pão de cada dia: alimenta-me a emoção, que é flor eterna, beleza das estrelas, sorriso de doce criança, casal de namorados apaixonados, a utopia do coração. Poeta é quem anda as margens dos seus próprios sonhos, é para todo sempre criança, irmão. Vivo meu país longínquo, mas sempre será preciso voltar e partir!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Cidadã Lunática

Tem uma pessoa com problema
Que finge ser uma borboleta
Ela habita a Lua
É cidadã lunática!
Voa na gravidade zero
Em tosco bater de asas.
Asas de palha:
De uma fantasia velha de carnaval
 Uma borboleta inconsequente
Pintou de verde lodo
A administração pública, olhem...
Vejam essas crateras dessa cidade
Parecem muito com as da Lua.
Ninguém quer cair, mas...
Tenho medo:
Buraco na educação
Buraco na estrada;
Buraco na saúde pública;
Buracos no calção;
Buraco da chuva;
Todo tipo de buraco;
Buracos focos da dengue;
Buraco que brota água;
Buraco que brota esgoto;
Buraco que engole gente
Carro, cachorro.
Tem para todo mundo
Já é bolsa buraco.
É sem comparação;
Olhem bem para o chão
Um buraco pode pegar você
Ho, pobre infeliz!
Ho, pobre gestão!




terça-feira, 22 de março de 2011

Eu me apaixonei por todas elas
Todas as rosas que um dia brotaram
Vêm da lida da vida, do concreto
Amei todas elas
Comparando as mulheres humanas
Rosas que lutam
Erguem
Amam

domingo, 20 de março de 2011

Biker ferro

O artista e sua obra
Com muita genialidade e disposição, o ciclista que faz parte da ACIRN (Associação de Ciclistas do Rio Grande do Norte e ciclovoluntário do movimento Bicicletada Natal, André Medeiros, foi um dos cicloativistas que também participou da 1º Volta do Elefante, ocorrida meses atrás

Os ciclistas fizeram uma média de 1500km em menos de quinze dias, um trabalho de  conscientização sobre a bicicleta como meio de transporte e divulgação do cicloturismo.


Foi esse o percurso
Projeto de realização do grupo de ciclismo Rapadura Biker, a Volta do Elefante contou com adesão de várias outras entidades e pessoas, por todas as cidades por onde passou. 

Nosso amigo André recolheu quase 15kg de materiais - parafusos, roscas, pregos etc -  soltos pelos veículos nas estradas, transformou lixo pesado em bela obra artística, intitulada “biker ferro”. Essa foi sua homenagem aos cicloativistas que realizaram o trajeto. 

De forma criativa e inteligente, o amigo faz a merecida crítica aos maus condutores que deixam um verdadeiro rastro de vandalismo nas estradas, sejam rurais ou urbanas - além de sujar a paisagem, agredir o ambiente, colocam em perigo vidas de pessoas inocentes, ademais, os prejuízos materiais causados. 


Parabéns.



sexta-feira, 18 de março de 2011

Política paralítica das massas

Tenso!!!
Micarla financiou sua campanha com propina...

Adicionar legenda

Dinheiro podre a passear só nas mãos dos corruptos
Agripino, Micarla, e Rosalba
Na manutenção da sua origem oligárquica,
Exploram e atacam a população.
O povo seja classe média e baixa:
Será grande parcela anencéfalos políticos?
Já, os poderosos sabem: é cultura brasileira!
Mas há  aqueles REVOLTADOS, emancipam-se desse vício
Da ideia asquerosa do jeitinho brasileiro
Então são criminalizados pela ordem vigente
- Olha, o que passa nessa tv 
Alimentando o senso comum,
Por de trás dali estão os porcos engomados
Roncando em berço de ouro
A custas das massas desmobilizadas.
Débeis, vocês aí parados, a luta é de todos
Vamos as ruas, vamos estourar greves!
Que egoísmo é esse, faz-se visceral
Natal acorda de vez, age, não tarda contra essa corja
Coloca logo pra fora a prefeita Micarla

"Um povo corrupto merece um governo corrupto, os pequenos vendem votos, os grandes trocam favores, eu voto nulo" Dona Beta

quinta-feira, 17 de março de 2011

Protesto

@Vim_debike                                            #naofoiacidente                                           bicicletaalternativa.blogspot.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

Reflexão sobre a qualidade da informação que recebemos

Introdução: Estava lendo a @Envolverde, resolvi aqui colocar uma das matérias que me faz a cabeça, com boas reflexões. Considero-me privilegiado por ter acesso a informação de qualidade e crítica, porque escolhi isso, é escolha, é se incomodar com a meia boca dos jornais tradicionais. Vamos questionar, vamos estimular em nós o verdadeiro espírito jornalístico que não vemos nos jornais da vida. Estaremos a caminho de sermos mais conscientes, não nos prendamos as aparências e apreendamos os fatos que ocorrem na sociedade com mais seriedade, senso crítico e visão ampliada. Reproduzo esse texto aqui em meu blog que, diz muita coisa.

Grenal, bicicleta versus carro, ruralista versus ambientalista

Por Silvia Marcuzzo, para o Mercado Ético* 
 
Esse negócio de Grenal, Flaflu, ruralista versus ambientalista, bicicleta versus carro, não está com nada! Pior. Tem estado com tudo na mídia, que alimenta o ódio entre as partes. Nós jornalistas, onde me incluo como parte dessa categoria tão desvalorizada ao longo do tempo, temos tido pouco cuidado ao explicar o contexto de ambas as partes em nossas matérias.

E essa é uma questão perigosa. Tremendamente perigosa para todos, inclusive para nós, os jornalistas, que no afã de terminar uma reportagem, não conseguimos ouvir lados importantes de uma determinada questão. Hellooo leitores, ouvintes, telespectadores! Vocês exigem algum tipo de qualidade daquilo que ingerem como informação ou tudo que lhe passam é digerido como verdade?
Agora pergunto: O que é licenciamento ambiental? Por que ele existe? O que significa não se estudar antes o impacto de um empreendimento? Não tenho visto, infelizmente, colegas escreverem ou explicarem questões importantes, que afetam a vida de milhares - até mesmo milhões - de pessoas direta ou indiretamente. Infelizmente, alguns colegas, bravos colegas que resistem nas redações, acreditam nas palavras colocadas por um determinado segmento que tem certos interesses e, portanto, deveria ter sua credibilidade questionada.

É óbvio que a imparcialidade não existe. Aí é que me pergunto: será que a nossa imprensa está assim porque a sociedade organizada não está sabendo chegar até ela? Será que a sociedade está realmente preocupada com a qualidade da informação? Por que mesmo as leis foram estipuladas?

Enfim, coloco essas questões sem vislumbrar nenhuma resposta. E fico extremamente indignada quando leio o artigo de uma articulista da Folha de S. Paulo que saiu no último final de semana. Veja só um trecho: Pois parece que tudo o que não precisamos no momento é trazer para nossos indomados centros urbanos os problemas que ainda não são nossos. Ou melhor, que por ora pertencem apenas a um grupo de garotos mimados e com mais disciplina para exercitar músculos do que para enxergar o próximo. Não me venha dizer que estar “engajado na defesa da bicicleta como meio de transporte” é uma reivindicação que faz sentido para a população de baixa renda.

Ela tem o direito de escrever o que pensa.Viva a liberdade de imprensa! Mas o que eu pergunto é como uma pessoa como essa tem o espaço que tem? Sinal que muita gente deve estar pensando como ela?

Outra. Também é comum ler reportagens chamando licenciamento ambiental de burocracia. Muitos jornalistas são insuflados, pressionados a pressionar órgãos ambientais para que as licenças sejam concedidas. Mas será que eles sabem o que é, de fato, uma licença? Ou quantas pessoas são pagas pelos governos para trabalhar no processo de licenciamento? A questão de fundo é se a sociedade sabe o que significa transformar os órgãos ambientais em cartórios, com finalidades puramente burocráticas.

Não, não quero que isso vire uma guerra entre o público e o privado. Apenas acho que nós, jornalistas, precisamos saber perguntar e nos colocar no lugar de um público que está começando a compreender as complexidades da tão falada, mas mal entendida e com seu santo nome em vão tão evocado, a tal sustentabilidade. Ou melhor: Para que mesmo servem as árvores? Por que elas são importantes na beira do rio? Os rios são todos iguais, com a mesma vazão? E o que são Áreas de Preservação Permanente? Será que algum colega se perguntou sobre isso antes de escrever ou falar para uma audiência de milhões de pessoas? Afinal, nem tudo é relativo. Para a natureza, as coisas simplesmente são como são. E ponto final!

*Publicado originalmente no blog da autora, no site Mercado Ético - http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/grenal-bicicleta-versus-carro-ruralista-versus-ambientalista/#


Fonte: http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=87958&edt=1

Mártires e a luta contra a ditadura do automovel

Porto Alegre
Só aqui no Brasil crimes são cometidos e nada ocorre, onde impera a impunidade . Nessa carrocracia as pessoas estão submetidas ao ritmo estressante e acelerado das máquinas. O Governo perdeu todo o controle sobre essa cultura do carro, a cultura das altas velocidades, que é a cultura de infringir a lei. A visão do motorista da realidade é irresistivelmente distorcida, como são também as políticas públicas que estimulam esse ciclo viciosos de violência, de altos gastos públicos e expropriação de direitos. Essa é dinâmica das ruas das cidades.

Deixo aqui atestado: vivemos reféns. Vamos lembrar tristemente Porto Alegre - vai ficar gravado na cabeça de cada um - mais uma lembrança para o histórico de violência registrado em todo mundo. Respire fundo e pense. Todos os dias milhares de vidas humanas são ceifadas dentro de uma organização de transportes que supervaloriza o automóvel e sub-valoriza todo o resto . Onde estamos, nós, frágeis pedestres e ciclistas?

Homenagem a Pedalada Pelada(#WNBR)
As empresas automobilísticas poucos se importam com a realidade perversa que faz sangrar literalmente os movimentos sociais, apenas se interessam em lucrar e eximem-se de responsabilidade. Vem o governo, fazendo das pessoas indigentes estatísticos. As mídias jornalísticas - aí elas aparecem - principalmente as redes de tv que alimentam o senso comum e naturalizam o fenômeno. Uns chamam de selva urbana. Tudo aparece como acidente, fatalidade, chega-se ao ponto de criminalizar a própria vítima.

Resultado? Cenário desolador para a população que não tem acesso ao carro, ora, e os que têm também. Lula, ex-presidente desse país subdesenvolvido disse uma vez que todo brasileiro iria ter um carro. A propaganda eleitoral de Dilma atiçou esse genuíno sonho de consumo. Mentira! Imaginem se todo brasileiro tivesse um carro na garagem? Talvez seja uma daquelas previsões de fim do mundo tipo 2012.

Quero focar na realidade de cada dia presenciado em nossas cidades. Nada é feito:

<Veronica Ferreira Gutoski, 62 anos, morreu atropelada hoje de manhã, na rua Antônio Prado, Jardim Los Angeles. A idosa estava de bicicleta, dentro de área rural, quando foi atingida por veículo conduzido por Palmiro Santa Cruz, 47 anos, que estava embriagado. A mulher foi arremessada a distância de oito metros do local do acidente e morreu no local. 

O acidente aconteceu por volta das 9 horas. Consta no boletim de ocorrência (2298/2011) que a família foi avisada que Verônica havia sofrido acidente. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionadas, mas a mulher morreu no local.

Testemunhas disseram que Palmiro conduzia veículo Ford Ka em zigue-zague na rua e acabou saindo da rua, passando cerca de vinte metros da calçada e atingido Verônica. Um dos que presenciaram o acidente retirou Palmiro do local para evitar linchamento. 

Na delegacia, foi constatado que ele não tinha CNH e estava embriagado, pois o teste de alcoolemia indicou 1,31 miligramas de álcool. Palmiro Santa Cruz será indiciado por homicídio doloso (com intenção), dirigir sob influência de álcool e pela falta de permissão ou habilitação para condução de veículo. (Fonte: http://www.jornaldiadia.com.br/jdd/acidentes-e-tragedias/52566--idosa-e-atropelada-por-condutor-embriagado-e-morre-na-capital; dica: @wcruz)>


Vamos deixar acontecer até quando?  É preciso fazer pressão sob quem elegemos, é preciso união para isso. Não posso pedir mais do que escrevo agora, e não me dirijo só as pessoas que gostam de pedalar, mas toda a sociedade. Vamos erodir as bases fundamentais da desigualdade desse sistema vampiro que faz sangrar a população de trabalhadores deste país, pois o que foi dito acima, é expressão do modelo de vida desigual que escolhemos para nossa vida.

Viver de acordo com uma sociedade extremamente doente, não é demonstração de saúde - é opção. Pena, que muitos nem desconfiam disso. Porem a Massa Crítica vem aumentando contra uma minoria que só sabe mandar e usurpar. Eles tremem e reprimem. O nosso combustível não acaba.

Achamos que podemos mudar através da educação.

terça-feira, 15 de março de 2011

Fukushima está perto de nós! - por Norbert Suchanek

Sábado à tarde, dia 12 de março, as notícias sobre o acidente nas usinas nucleares de Fukushima no Japão correm no meu computador.

E em um quilômetro de distância da minha casa desfilam as melhores cinco escolas de samba pela ultima vez neste Carnaval de 2011. Neste mesmo momento, um jornal da internet, na Alemanha, escreve: "parece que um GAU* aconteceu no Japão!" E a segunda notícia mais importante deste jornal fala sobre o jogador David Beckham, que seu quarto filho será pela primeira vez uma filha! No momento quando eu pensei sobre esta combinação de notícias caiu a energia. Pow! Luz, computador, tudo caindo na hora. TV, rádio, nada funciona mais. O meu bairro Santa Teresa ficou no escuro e no desconhecimento dos acontecimentos no Japão. Apagões como este acontecem frequentemente, quase uma vez por semana, aqui no Rio de Janeiro que recebe a eletricidade das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, construídas numa "Pedra Podre"...

Mas agora não é o tempo para reclamar, é o tempo para refletir. Vai ter um novo Chernobyl no Japão, poluindo o ar e o mar com milhares de elementos radioativos transportados pelas correntes e ventos até outros continentes, igual como 25 anos antes na Ucrânia? Por que o acidente nuclear de 1979, em Harrisburg nos EUA, e o grande desastre de Chernobyl não tiveram consequências sérias como proibir e fechar para sempre todas as outras usinas nucleares no mundo?

Me lembro bem que a maioria do povo alemão não gostava destas usinas caras e perigosas já antes do desastre nuclear no território da antiga União Soviética que contaminou várias partes da Europa. Com os efeitos das chuvas radioativas chegando de Chernobyl em cima das florestas, hortas, cidades, escolas e jardins de infância, especialmente no sul do Alemanha, a população estava ainda mais crítica contra energia nuclear. Por isso, o Partido Verde da Alemanha (Die Grünen) e os socialdemocratas (SPD) foram eleitos em 1998, 12 anos depois de Chernobyl. Eles foram eleitos para mudar o sistema industrial da Alemanha, para criar mais empregos sustentáveis e para fechar as usinas nucleares!

O grande erro e tragédia do Governo, formado pelo Partido Verde e pelo Partido Socialista (SPD), foi não ter fechado os reatores nucleares na hora que estava no poder. Ao invés de criar uma lei de fechamento a curto prazo, contra a vontade das grandes empresas de energia na Alemanha, este Governo colaborou com estas empresas. Em 2002, o governo Verde-SPD criou a complexa Lei "Atomausstiegsgesetz*" para fechar as usinas nucleares. Esta lei, com o nome de "lei de fechamento de usinas atômicas", na realidade, garantiu a vida útil de 32 anos das usinas nucleares. Além disso: Quem conhece como funciona uma democracia, com eleições a cada 4 anos, sabe o que significa isso. Nada! Porque a cada 4 anos pode chegar um outro governo que pode mudar esta decisão a seu gosto, como agora o Governo da democrata-cristã Angela Merkel.

Mas nenhum povo do planeta precisa de energia nuclear, e ninguém neste planeta precisa de hidroelétricas, como Belo Monte ou Tucurui na Amazônia. Na Alemanha e Áustria - com muito menos sol de que o Brasil e invernos frios - já existem milhares de telhados com sistemas solar: Telhados com aquecedores solar que funcionam também no inverno e telhados com placas fotovoltaicas para produzir eletricidade durante o ano inteiro. Um dos pontos positivos do Governo Verde-Socialista da Alemanha foi os subsídios para o povo alemão adquirir estes tetos solares. Por isso, temos também agora vários agricultores que não só produzem legumes, milho, batatas ou carne para as linguiças brancas, mas também eletricidade para a comunidade. As fazendas viram usinas elétricas limpas, simplesmente pelo fato de suas grandes casas e estábulos terem grandes telhados, que são hoje cheios de placas solares.

Esta energia solar produzida pelos grandes e pequenos agricultores e fazendeiros está alimentando o sistema elétrico de toda Alemanha, e assim eles ganham a cada mês um bom lucro extra. Por isso, eu posso falar: Ninguém precisa de usinas nucleares e ninguém precisa de grandes barragens destrutivas!
Quem precisa de grandes fontes de energia centralizada são as grandes empresas com gasto alto de eletricidade, como a indústria de alumínio. Por exemplo, a Cidade de Hamburgo com mais ou menos 2 milhões de habitantes, tem uma usina nuclear, mas realmente não é para abastecer as lâmpadas e os bondes do povo e da cidade. A usina nuclear é para a indústria, principalmente para fazer alumínio à base de bauxita importada.

"Tá bom", alguém pode falar, "então só precisamos de mais algumas placas solar nos tetos de Hamburgo para substituir a usina nuclear." Infelizmente este pensamento também nos leva a um beco sem saída. Porque indústrias como a indústria de alumínio precisam de uma quantidade de energia elétrica tão alta, que é impossível economicamente abastecê-las com placas fotovoltaicas. A solução é uma outra: O mundo sustentável não precisa de alumínio, um dos materiais mais destrutíveis do planeta. Quem não acreditar nisso precisa visitar as minas de bauxita nas margens do Rio Trombetas, na Amazônia.

A questão não é "energia nuclear ou grandes barragens". A questão não é substituir uma fonte de energia por uma outra. A questão é mudar o estilo de vida da sociedade. Isso não significa uma perda. Ao contrário! Isso significa menos embalagens indevidas, menos lixo e mais comida fresca! Isso significa menos burrice como chuveiros elétricos e mais inteligência como chuveiro aquecido de graça pelo nosso sol; significa menos carros e menos mortes nas estradas durante o carnaval, significa um sistema de transporte público melhor o que quer dizer menos sofrimento, principalmente para milhares de famílias às margens das cidades.

Mudar o estilo da vida é muito mais fácil do que as pessoas pensam. As sociedades do planeta já mudaram seus estilos de vida centenas de vezes. O povo carioca, por exemplo, cozinhava até os anos 1970 com óleo de coco, produzido na região. Um sistema sustentável, saudável e gostoso. Mas a indústria junto com o governo mudou este estilo de vida em poucos anos. Hoje, o carioca cozinha com óleo de soja, produzido à custa do ecossistema Cerrado, à custa de uma destruição ambiental, social e cultural que não tem palavras!

Além disso, o sistema de soja precisa de muita energia por causa do grande uso de pesticidas, adubos e grandes máquinas nas lavouras e por causa do transporte de grandes distâncias.

Norbert Suchanek, Rio de Janeiro

* A sigla GAU significa o maior acidente de uma usina nuclear possível.
* Já no ano de 2002, o lei "Atomausstiegsgesetz" foi criticada pelas maiores ONGs ambientais da Alemanha, o BUND e o DNR. Eles avaliaram esta lei como irresponsável. E o representante do BUND, Sebastian Schönauer, falou: "Esta lei de fechamento é tudo menos uma lei de fechamento."
 

sábado, 12 de março de 2011

A cultura do automóvel ataca mais uma vez

Muito bem, cheguei hoje da instituição espírita que faço voluntariado, não encontrei o mesmo bicicletário que deixei quando sai do estacionamento do prédio em que moro. Na verdade era o mesmo bicicletário, abarrotado de bicicletas, porém cercando, verdadeira cerca de metal, carros e motos, muito próximos, para não dizer colados a estrutura.

Sr.(a) motociclista ñ estacione interrompendo a passagem de outros veículos (bicicletas). O ciclista do prédio agradece
Assombrei-me: "como eu vou passar?", pensei "cá com meus botões". Pois é, o espaço que tinha reservado para minha singela bike - como sou um dos poucos ciclistas que deslocam-se com frequência - dei um lugar mais facilitado para minha saídas e chegadas; o problema que tinha um carro bem no meio, com menos de meio metro das bicicletas. Com o perdão da palavra, que sacanagem meu irmão! Além disso tinha uma moto impedindo a passagem, mais dois carros dificultando a circulação. É como se um condutor de um automóvel parasse seu carrinho de maneira correta no lugar seu reservado, e viessem dois folgados entravacassem a passagem( agora é palpável esse exemplo, não é?). 

A dona do veículo apareceu e levou-o embora abrindo mais espaço. Se fosse sempre assim.
Isso não é a primeira vez, é tão corriqueiro, o problema maior está relacionado a falta de educação. As pessoas se acomodam, preferem parar perto dos elevadores ( não ocupando as suas vagas respectivas); as visitas perto das piscinas e da churrasqueira ( não ocupando o espaço reservado aos motores visitantes), negligenciando a utilização do espaço.

Não conheço todas pessoas que preenchem todos os 98 apartamentos empilhados formando o edifício, imagino se realmente todos estivessem preenchidos. Seria um caos? Mais meninas bonitas para eu paquerar? (rs) Mais carros? Conheci algumas pessoas interessantes nesse tempo pouco que estou vivendo aqui, não gosto de apartamento, mas tenho um teto para morar, enquanto muita gente vive em baixo de marquises. Se por um lado existem pessoas interessantes, outras são como máquinas frias (sou uma delas, mas eu venho treinando, e combatendo isto, tenho me esforçado),  que nem para responder ao meu esforço de conseguir dá, pelo menos bom dia de elevador, conseguem me corresponder.
Não pude mais colocar a bike neste local. E tirar alguma daí fica complicado mesmo, como já aconteceu algumas vezes
Do elevador para o carro, e algumas interpelações de bom convívio social, segundos exíguos. Pressa. Do carro para a penumbra dos elevadores, e a impaciência rumo ao andar escolhido. O meu é o vigésimo (rs). Compartilho desses sentimentos porque sinto isso, são pontos que eu preciso melhorar, sendo pessoa humana, dentre outras coisas, a exemplo, do meu comportamento nas ruas, no lar, nos estudos, perante ao próprio movimento Bicicletada.
Essa é a bicicleta que leva-me por aí, um amigo brincou uma vez e a batizou de monstrobike. Mas não sou um monstro no trânsito deixo claro.

A minha sensibilidade aumenta muito a cada pedalada, a cada giro das rodas tenho tempo para pensar, refletir. Verdade.  Se eu falasse o contrário estaria mentindo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Município de Extremoz: Mugumbeiras gigantes

Duas Mugumbeiras gigantes em Extremoz, lindas, exuberantes e imponentes. Eu atento para a proteção desses seres vivos que com certeza são centenários, e estão ali, acredito eu, a mais tempo que a própria fundação da cidade, e compõe o patrimônio ambiental deste município. Essas árvores se localizam a lateral do campo de futebol de Extremoz, em rua próxima ao cemitério da cidade.  


Quem passar por lá vá prestigiar, lindo e encantador. Mais de 10 pessoas são necessárias para abraça-las. Que a comunidade de Extremoz possa cuidar bem delas. Espero um dia ir de bike até lá.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Calota desaparecida

Sai hoje para faculdade, joguei-as no canto, acreditando que eram apenas calotas velhas sem valor algum. Roubaram a calota "Respire". Suponho que "o dono levou" . Se pegou, quer dizer que será útil. Calotas no meio da rua não faltam, infelizmente. Eu vou também tentar aperfeiçoar a minha técnica de desenho em calotas de carro e quem sabe ir além do bicicletário do meu prédio.  rsrs

sexta-feira, 4 de março de 2011

Intervenção no bicicletário do prédio.

Catei duas calotas nas ruas, na última Bicicletada Natal ou Bicicrítica como costumamos aqui chamar também. Essa Massa Crítica foi no dia 02/03/2011 em solidariedade aos amigos de Porta Alegre que foram vítimas daquele atentado brutal  Somente hoje, dia(04) da Bicicletada Continental peguei essas calotas, e usei da criatividade. Como fiz? O material que usei foi uma cueca velha minha, um recipiente com água, e tinta branca guache. Com o pano úmido, com o dedo eu fui tentando desenhar as letras, retirando a fuligem densa, não ficou muito legível, daí passei a tinta com o dedo por cima. Aí ficou assim como vocês podem ver nas fotos. Depois pendurei no bicicletário do prédio que moro. Gostaram? ^^

Uma carteira de cigarro: peço ao meu vizinho que mora no andar de baixo que pare de fumar, a fumaça entra no meu quarto =/

No lugar de está entupindo bueiros, juntando água para dengue, degradando o meio, aproveitei de alguma forma. Recicle!

Srs. motoristas recolham os dejetos de seu carro, faça no mínimo isto.

Bicicleta: um carro a menos.


#naofoiacidente

As empresas automobilísticas estimulam o comportamento agressivo de motoristas

                    …


aberta a temporada de caça aos ciclistas

o brasileiro motorizado muitas vezes parece ter a mãe na zona. vê um ciclista, e não resiste a dar um susto, ou arremessar-lhe algo.
não há ciclista urbano nesse país que já não tenha tomado um grito na orelha que o tenha derrubado ou quase derrubado. não há ciclista de estrada que não tenha sido agredido. no audax 600 de sp, ano passado, nosso amigo rafael dias de menezes tomou uma pedra de gelo no meio das costas, arremessada de um carro a alta velocidade. teve que parar num posto médico na beira da estrada pra ser atendido. a renata falzoni contou que certa vez tomou um grito desses na orelha e por sorte estava perto deum policial, pra denunciar a tentativa de assassinato. pode-se matar com um grito? sim! um grito na orelha assusta e derruba o ciclista, e no tombo ele pode morrer, mesmo usando capacete e uma armadura completa.
mas não só gritos matam ciclistas. a imprudência mata. em londrina, no dia 01/03, houve um protesto de ciclistas em razão de um quase acidente:  uma picape bordô quase atropelou um grupo de ciclistas parados… numa ciclovia! sim, o veículo invadiu a ciclovia. mais infos aqui. chama a atenção a intenção: buzinou e deu tchauzinho pros ciclistas…
também chama a atenção a declaração de luciano pagliarini, um brasileiro que participou de corridas importantes como o tour de france o giro d´italia: já tive vários casos de desrespeito durante treinos na estrada, com gente arremessando coisas.
essa é uma prática infelizmente comum. no carnaval de 2010, enquanto subia a rua teodoro sampaio, em são paulo, tomei uma lata de cerveja na cabeça. por sorte estava de capacete. mas caí, me arranhei.
são formas variadas de humilhação, formas variadas de nos passar a seguinte mensagem: “você não vale nada, você é uma coisa, um objeto”. até mesmo um objeto sexual apenas. como pode-se ler nesse amargo post da marina chevrand no blo das pedalinas. aliás, as meninas que pedalam estão cansadas das gracinhas dos marmanjos.
todos esses atos causam dor: dor física, dor moral. e o que o ciclista fez por merecer isso? recebe isso apenas por estar ali, por existir. o crime é esse: existir sem incomodar.
num país onde se atacam homossexuais na rua, onde se atacam empregadas domésticas, onde já se tacou fogo em índio e se alegou que foi por engano, pois achavam que era um mendigo  (e mendigo não é gente pra essas pessoas), não é de estranhar que se grite na orelha do ciclista, se buzine às suas costas (na intenção de que ele suma da frente),  se lhe arremesse coisas. ou mesmo que sejam os ciclistas intencionalmente atropelados.
isso chama-se desprezo pelo outro. o outro que é coisificado, transformado em coisa. isso ocorre quando se sente o indivíduo muito acima do outro. no brasil, ainda herança da escravatura, do aristocracismo português herdado da vinda da corte em 1808, do “você sabe com quem quem está falando?”
um carro, umas cervejas e pronto, a verdadeira natureza do animal no volante aparece. o tapa na bunda da menina, a pedra de gelo nas costas do randonneur, a lata de cerveja no commuter, o atropelamento dos ciclistas.  o desprezo que pode matar.
aqui um formulário de pesquisa sobre esses incidentes. gerenciado pelo MIG. ciclista, preencha. ajude a formar o mapa da violência.

Fonte: 
http://asbicicletas.wordpress.com/2011/03/04/aberta-a-temporada-de-caca-aos-ciclistas/