sexta-feira, 29 de abril de 2011

Boicote a gasolina, vá de bike!

#combustivelmaisbaratoja gasolina + boicote = Bicicletada, estão todos convidados #umdiasemcarro amanhã, dia 30 de maio, exercício de cidadania, estamo junto!



Compareça, compartilhe a via!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mais um dia sem carro em Natal - em defesa e preservação da vida, vamos reocupar a rua!


Fugimos de nós mesmos
Loucos e normais, normais loucos
O mundo de fantasia humana,
Doente, propõe a cura
Quando diz a utopia
Não ser alcançada, esta
Quando é a nossa única
Ponta de esperança!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Que futuro é esse chamado verdade
Que verdade é esta que nos dizem ser o futuro
Que ousadia é esta
Que corte na veia é este da vida
Das sobras do tempo
De migalha em migalha
Fazendo o pequeno caminho da vida inteira
Onde demoramo-nos para achar nossa própria verdade

Apelo aos cidadãos natalenses e gestores do Estado e município do Natal - chamamento a luta por uma cidade pensada para pessoas

Parte 1


Parte 2



sábado, 16 de abril de 2011

NOTA PÚBLICA: PRIVATIZAÇÃO DO COMBATE A DENGUE, O AUTORITARISMO DA PREFEITURA E A POSSIBILIDADE DE UM MAIO VERMELHO EM NATAL

NOTA PÚBLICA

SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DO COMBATE AO DENGUE, O AUTORITARISMO DA PREFEITURA E A POSSIBILIDADE DE UM MAIO VERMELHO EM NATAL

Sem licitação e sem o menor zelo com a aplicação dos recursos públicos, mais de 8 MILHÕES DE REAIS vão sair dos cofres da Prefeitura do Natal direto para os bolsos da terceirização na saúde, através da contratação, escandalosa, de uma outra empresa pernambucana???!!!: o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI), que não tem qualquer experiência nessa área de atuação. Só mesmo uma gestão desqualificada e sem o menor compromisso ético causaria tamanho dano à população natalense.

Enquanto a Prefeitura distribui dinheiro, muito dinheiro, às empresas privadas, as Unidades Básicas de Saúde continuam desabastecidas, mesmo com a publicação em Diário Oficial da compra, muitas vezes sem licitação, de milhões em medicamentos e insumos. A sociedade precisa saber para onde estão sendo encaminhados os medicamentos e insumos que a Prefeitura diz ter comprado, e se estão sendo disponibilizados aos usuários do SUS.

O Ministério Público e a Polícia Federal precisam investigar. Há fatos e denúncias graves, que envolvem milhões de reais pertencentes ao povo e que põe em risco a vida de milhares de natalenses.

Ao mesmo tempo, o Chefe do Gabinete Civil, Kalazans Bezerra, autoritário e perseguidor dos que denunciam a malversação dos recursos públicos, articula, na Câmara dos Vereadores, a aprovação de Projetos que visam acabar com conquistas históricas dos trabalhadores, tais como a incorporação de salário e; o desumano projeto do “auxílio-doença”, que diminui drasticamente a remuneração do servidor quando é afastado para tratamento de saúde, logo quando ele mais precisa. 
Além do mais, no auge da sua obsessão em perseguir os que contrariam seus projetos e planos, Kalazans Bezerra demonstra o saudosismo pela Ditadura Militar comportando-se como um general golpista retrógrado e destinado a destruir as liberdades democráticas e sindicais. Foi isso que fez ao enviar um Projeto de Lei à Câmara alterando a Lei Orgânica do Município para cortar salário de sindicalistas, diminuir o número de diretores liberados para luta sindical e interferir no processo de reeleição sindical, em clara, imoral, inaceitável e ditatorial intervenção estatal na dinâmica e funcionamento do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Natal.

No outro lado da história, a Prefeitura esconde da imprensa que o Adicional Noturno, o Adicional de Risco de Vida, o Adicional de Insalubridade, a aquisição de Fardamento, o cumprimento da Data-base para as categorias não contempladas pelos PCCVs, a Criação das Carreiras, entre outras demandas que constituem direitos dos servidores ficam engavetados sob o argumento de que “não há recurso”.

Enquanto isso, alunos da rede pública estão sem merenda, há um caos instalados no trânsito da Capital, a Guarda Municipal continua sem condições de operacionalizar as suas atividades de prevenção e combate a violência, cada vez mais crescente na nossa Cidade e os servidores do SAMU já anunciam greve, pela falta de pagamento de adicionais.

Na busca de soluções negociáveis para a situação pré-caos que se instalou em Natal, a Direção do SINSENAT vem tentando, diuturnamente, agendar uma audiência com o novo Secretário da SEGELM, mas até a presente data, o Sr. Wagner Araújo, não acenou qualquer disponibilidade em conversar com o Sindicato. O Secretário é mais um gestor autoritário que despreza o diálogo ou assumiu o cargo se comprometendo em “ler e obedecer”, a cartilha de Kalazans Bezerra.

Desta forma teremos um maio vermelho em Natal. O SINSENAT já anuncia paralisação de vários serviços por absoluta falência da gestão municipal.

______

Atualização, contribuição da cicloativista Sandra na comunidade da Bicicletada Natal:

RECEBI ESSE E-MAIL

TRATA DA NOTÍCIA DE QUE A PREFEITA ESTÁ CONTRATANDO ESSA TAL DE ITCI

"No comentários da Notícia tem algo interessante:

Gustavo Ribeiro 14 de abril de 2011 às 12:17
Passar uma informação que pode ser interessante. Ao pesquisar ITCI no Google, achei a página da empresa: itci.org.br
Uma pesquisa no Registro.br, órgão responsável pelos domínios de internet com .br me passa essa página: https://registro.br/cgi-bin/whois/?qr=itci.org.br
Na página diz que o responsável pelo domínio é uma pessoa de nome Eugênio Pereira Lima Filho. Pesquisa no Google esse nome “Eugênio Pereira Lima Filho”, você vai encontrar várias notícias sobre fraudes com participação de várias empresas desse sujeito…pensem nisso."

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sou contra a copa em Natal

Por Daniel Menezes, retirado da revista eletrônica Carta Potiguar  , acessem!

Sei que perderei leitores, mas estou aqui para falar o que penso. Não para afagar oba-oba que domina a cena pública. Sou contra a realização da copa do mundo de futebol em nossa cidade, sobretudo, no modelo em que supostamente ela será desenvolvida.
Imaginemos que ela de fato aconteça e que os pessimistas (realistas?) estejam errados. Não seria racional equacionar as suas reais implicações? Se ela trará benefícios? E para quem?
Ora, temos de pensar nas suas reais consequências:
  1. O dinheiro para as obras estruturantes não virá a “fundo perdido”, conforme prometeram. Nada de graça. A prova é que a própria prefeitura de Natal acaba de pegar 300 milhões emprestados da caixa econômica federal para mobilidade urbana;
  2. A Parceria-Público-Privada (PPP) é um engodo conceitual, pois neste tipo de relação os dois entram com uma parte. Ajuda mútua. Entretanto, o que está acontecendo é que o estádio será construído e o governo do RN pagará com juros e correções monetárias – 1,3 Bilhões ao todo. Isto pode ser denominado de parceria? Pensem no endividamento do estado e do município. O carnê será inesgotável. O próprio MPF já entrou com várias representações para tentar revisar e, possivelmente, anular a licitação. O MPF alega que é um absurdo delimitar este processo como uma PPP;
  3. Passada a construção, depois de todos os transtornos advindos da derrubada do Machadão (não se sabe ainda aonde serão colocados os restos do “poema de concreto”) e da Arena a ser erguida, estaremos com um elefante branco (um papodromo em escala ampliada) na mão e com uma parte da cidade, que já é altamente adensada, ainda mais congestionada. Uma tragédia para a nossa qualidade de vida.
E aí, será que toda a farra vale mesmo a pena? Eu acho que não.

domingo, 10 de abril de 2011

Abaixo a industria sangrenta do petróleo.

É por isso que eu boicoto. Tentando limpar esta minha consciência!

sábado, 9 de abril de 2011

Com o aumento do preço da gasolina, estou com medo de que também se cobre pelo oxigênio

#respire#respire#respire

Texto para a Bicicletada


Dia 08 de abril de 2011, Natal, RN, o movimento #combustívelmaisbaratoja, iniciado nas redes sociais e microblog, inicia o primeiro dos protestos, dos muitos que ainda virão, contra o aumento abusivo do preço da gasolina, visando atacar o cartel que existe em nossa querida e tão castigada cidade.

Em off eu admito que errei o dia(rsrs), fui no dia anterior ao protesto no posto São Luiz na Av. Prudente de Morais, onde foi realizado, mas acabei fazendo um pré-protesto. O dia sete e oito foram bem legais, a receptividade dos motoristas em pleno engarrafamento foi surpreendentemente boa.

Algumas considerações:

Acredito que seja um momento inédito, para um povo que tradicionalmente é acomodado; sim, claro, isso de certa forma se justifica para a cidade mais sedentária do país, segundo a ONG Corações Brasil (*). Os natalenses parecem que, em sua maioria, são omissos perante os ataques que sofrem, podemos ver isso bem, por exemplo, no que toca o aumento estrondoso das passagens de ônibus, uma das passagens mais caras do Brasil e mais injustas pela qualidade do serviço, que ainda é privado, e não público. A população, não é raro, é tangida feito o gado, mediante as políticas de governo, nunca realmente comprometidas com o povo.

É verdade que nesta década que passou, a quantidade de veículos em Natal, aumentou absurdamente, 66,37%(**). Calculo que um terço da população utiliza como forma de transporte regular o carro, quer dizer, o uso do automóvel individualmente.

Bastante certo isso, pois os cidadãos não esperam, muitas vezes, nem o término da garantia para trocar de veículo, o que teoricamente, poderíamos tratar como um bem durável (esse termo ainda existe?), agora tudo me parece mais descartável nessa cidade – sim, é essa a dinâmica do modo de produção capitalista –, também estes mesmos cidadãos contribuem: compram por impulso, endividam-se até o pescoço; só basta estrear um novo modelo de carro, em dois ou três dias já começamos ver dezenas deles por aí.

Tudo é em nome dos sonhos de consumo que assolam a mente de nossos semelhantes desde cedo, na construção de uma sociedade desigual, onde o individualismo, o orgulho, o egoísmo imperam.

Tento de alguma forma traduzir esta minha análise para que possa ser mais bem compreendido o que penso. Os condutores de veículos automotores sabem, quão grande é o custo para manter uma tonelada de metal andando, e geralmente para levar uma pessoa de 70kg em média. Além de pagarem muitos impostos – o  que eu mais ouço falar é IPVA.

Agora, abrindo uma conversa, quem estiver lendo este texto eu peço que me diga: em um ano quanto é gasto com o seu automóvel (caso tenha), incluindo também até o custo com combustível somado durante esses 365 dias, dentro da cidade.

Não sei dizer o resultado, mas pergunto: vale a pena? Depois pergunte a si mesmo, o que com esse valor você poderia fazer, sendo em seu próprio benefício, ou de outrem.

Os motoristas, na sua maior expressão, que utilizam o carro individualmente sentiram atacados no seu direito individual de locomover-se, claro, de carro.

“Boicote”, porque continuam abastecendo, seja ali no posto mais barato, ou obrigado, por via das circunstâncias a abastecer o tanque com R$ 2, 99, R$3, 00 o litro. Os condutores se encontram frequentemente reféns.

Os motoristas natalenses podem pagar, com aumento ainda assim, não correm o risco de mendigarem, tendo em vista as condições de sobrevivência, como alimentação, que atinge diretamente a população pobre; falo de pessoas em situação de pobreza extremada, em situação de risco, quando ficam doentes não tem nem condições de locomoverem-se ao serviço público de saúde, porque é muito longe ou porque é muito caro; alguns desses “pobres miseráveis” tiram dos lixões comida para satisfazer a fome de um dia inteiro. Nômades, se se fixam em algum lugar, formando aqueles aglomerados de barracos chamados de favelas...Pará...Pará...Pará!!! “Estou fechando o vidro nesse exato momento, aqui é perigoso’(acelera e passa rapidamente).

Apesar de ser muito bem disfarçada em Natal, a pobreza, a condição precária de vida em que vivem muitas pessoas continua presente, pode-se expulsar, pode-se fechar o vidro como fuga, destaco bem, como fuga da realidade. Até que chegamos aquele lugar, que quase nos sentimentos em casa, o posto de combustível, e depararmo-nos com a “injustiça” do preço da gasolina. Tocou na ferida, que nem é a ferida social da comunidade humana.

O que fazer? Já estão fazendo.

Vejo a oportunidade de revelar a vocês a cultura do automóvel – o belo é cada vez mais a artificialização da vida, a impermeabilização dos solos para construção e alargamento de vias para os automotores; a agressão à fauna, à flora, à pessoa humana, ao ar mais puro das América latina. Oh, o que era o nosso orgulho, é a nossa vergonha.

O dono de carro cobra medidas do Poder Público, mas não cobra de si a responsabilidade, a cidadania, não falo com relação ao ambiente, mas a vida humana.

O carro de fato segrega, impõe-se como o mais forte, o indestrutível na selva de pedra – vejo alguns motoristas que se sentem o próprio Robocop em seus veículos – Para onde isso vai? Diariamente morrem no Brasil 160 pessoas vítimas qualificadas por mortes violentas. Causa? Automóvel. As maiores vítimas: ciclistas folgados? Pedestres imprevidentes? Não, motoristas, jovens.

Campanhas de fiscalização, de educação parecem não resolver, os números aumentam. Será que não existem alternativas de transporte, NÃO ESTOU FALANDO DA BICICLETA, melhores? Será que o problema não está na estrutura fundamental de transportes que o Brasil escolheu que, as sociedades desenvolvidas experimentaram tempo atrás e hoje estão correndo atrás do prejuízo?!

A questão da gasolina vai além, denuncia toda essa cultura do insustentável, da violência e da morte. Quantas guerras hoje são travadas pelo petróleo? E parece, para mim, que existe uma guerra urbana. Nós ciclistas queremos Paz, boicotamos a gasolina sim, quebramos esse ciclo vicioso e oferecemos aos motoristas essa alternativa - desarme  voluntário – chamando a luta por um transporte coletivo público de qualidade, barato, integrado ao uso das bicicletas; a luta por uma cidade feita para pessoas, não para carros. Essa é minha imagem do futuro, que não verei, e meus filhos também não verão.

Quer uma gasolina mais barata para andar mais de carro, engarrafar mais a cidade? É esse o pensamento, tão limitado, que de certa maneira observei, por parte de algumas pessoas no dia do protesto?

A Bicicletada estava lá para trazer essa crítica, educar e refletir sobre questões, apresentadas em nosso quotidiano, aparentemente sem ligação alguma, porém basta um estudo mais aprofundado, o exercício concreto da cidadania, exercício de uma imaginação sociológica, que faça integrarmo-nos ao que é melhor para o coletivo, o melhor para uma cidade pensada para pessoas.

Os motoristas de carros particulares têm tudo para conseguir o que reivindicam, vão conseguir possivelmente, porque a eles é dada mais importância que o resto da população que agoniza pela própria indiferença com que são tratados os direitos universais, em favor das necessidades de uma minoria abastada.

Pergunto-me: quando o petróleo acabar? O Mundo será mais feliz! Menos motor, mais amor! Um dos dizeres que levamos lá. Pese na balança.

“Se eu pudesse deixar algum presente à você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.” Mahatma Gandhi.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

Cada palavrinha é um tijolinho
Cada atitude de amor cativa corações
Cada abraço dado abrem-se as portas
A cada aperto de mão uma energia
A cada beijo uma alegria
A cada declaração apaixonada
Um olhar meigo
Um sorriso meio de lado.
Semblantes de paz.
E a cada adeus
Ela vai embora. 
Deixa-me sozinho no caos
Pedalando no escuro.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ocupações Dandara, Camilo Torres e Irmã Doroty ameaçadas de despejo


"O cara fala em nome de seis mil pessoas. Uma área como a que ele descreve, secundária para as empresas... dada de graça pela prefeitura e nunca utilizada. Mas a ânsia de lucro é ávida. Viram pobres ocuparem a área, já cresceram pra cima, escorados no sistema. "Polícia neles". É uma sociedade torta, mesmo. Ele não está viajando, quando fala em evitar um massacre. Pelo jeito, as seis mil pessoas estão dispostas a encarar a repressão. É o desespero de não ter nem pra onde ir. Sei bem o que é isso, embora nunca tenha sentido desespero. Convivi no meio, cansei de dormir em cima de papelão. Sob marquises, em construções, casas abandonadas, galpões... É uma vergonha pra sociedade inteira a existência de pessoas que não tem onde morar ou como sobreviver, há condições e a sociedade não cuida. O controle está tomado por poucos, muito privilegiados, que se servem da coletividade através do controle de políticos, legisladores, juízes e todo o aparato público - ou que deveria ser público."(Eduardo Marinho - blog Observar e Absorver)

Vamos apoiar está luta meus amigos, essa população está ameaçada, o Estado renega sua obrigação de zelar pelos direitos de vida, de moradia dessas pessoas, claro, em benefício dos empresários, de uma pequena parcela da sociedade que explora e escraviza. Levemos esse vídeo aos nosso contatos, façamos uma corrente, tragamos os olhos do mundo para esse conflito, com vistas de evitarmos a violência que já estão sofrendo essas pessoas, sendo fortemente reprimidas! Não fechemos os olhos, façamos a diferença!!! Repasse!